terça-feira, 30 de março de 2010

Você veio estudar na UMIT?

Hoje já completam duas semanas que estou aqui.

Fui a uma loja comprar um celular. O vendedor não acreditou quando disse que era do Brasil. Eu precisei repetir duas vezes que era brasileira e que tinha vindo para Hall estudar na UMIT.

Na UMIT, ele repetia incrédulo.

Pode parecer estranho. Talvez se alguém me falasse que saiu da Áustria para estudar em Três Passos eu também não acreditaria.

Os alunos também me perguntam como eu vim parar aqui.

Pois bem, eu vi uma palestra do professor Siebert em um congresso no Rio de Janeiro quando ainda estava no mestrado.

Quando estava no início do doutorado fiz um curso com ele em Brasília. E no final do curso eu fui falar com ele. Expliquei o nosso projeto e falei que conhecia o trabalho dele e que gostaria de fazer um estágio.

Lembro até hoje dele me falando. Claro, mas você precisa saber inglês para poder se comunicar com os outros alunos. Eu falo português, ele me disse, mas será importante que você troque experiências com os colegas.

Após isso, a minha orientadora Mareni foi passar um Natal na Alemanhã e aproveitou para visitar a UMIT. Ela gostou do grupo e adorou a cidade. Ela me mandou até algumas fotos dizendo que eu iria gostar muito e que poderia pedalar bastante.

A troca de experiências ainda está incipiente, mas espero que melhore ao longo do próximo mês.

As pedaladas ainda não começaram. Mas gostei muito da cidade. Apesar de pequena, é bastante charmosa.

Ah, esqueci, comprei o celular e sim eu vim do Brasil para Hall in Tirol estudar na UMIT.

http://www.umit.at

domingo, 28 de março de 2010

Horário de verão!

Sim aqui também tem horário de verão.

Neste domingo os relógios foram adiantados em 1 hora em toda a Europa, menos na Grã-Bretanha.

Agora são cinco horas de fuso do Brasil.

Aprendendo a usar a máquina de lavar roupas.

Fiquei esperando duas semanas até ter o cartão do banco para poder lavar as minhas roupas. (Não se preocupem ainda restavam algumas caIcinhas e meias limpas).

Para você poder usar a máquina de lavar tem que pagar uma taxa de 2 euros, que tem que ser debitada de uma função do cartão do banco.

De posse do meu cartão e com um monte de roupas sujas lá fui eu para a lavanderia. Não haviam instruções de como usar e as funções da máquina estão em alemão.

É obvio que a máquina não funcionou e eu tive que fazer a recarga mais de uma vez. Quando percebi tinha colocado crédito na máquina de secar e não de lavar.

Na primeira vez que voltei para pegar as roupas, primeiro não sabia como abrir a máquina. Depois quando consegui vi que elas estavam cheias de sabão e encharcadas de água.

Com a prática melhoro, eu espero.

Uma coisa ótima aqui é que a roupa é lavada com água quente, então não preciso passar a roupa.

Ok, isso pode ser desculpa para quem nunca gostou de passar roupa, mas é uma boa desculpa.

Almoço nas montanhas.

Durante a semana fui convidada para almoçar e fazer uma caminhada nas montanhas.

Estava super empolgada porque ia fazer uma caminhada nas montanhas e bater um monte de foto.

Começou que o domingo amanheceu nublado e provavelmente eu não conseguiria ver muita coisa de lá de cima.

Mas quando as minhas amigas chegaram eu percebi que não seria bem uma caminhada. Pelo menos não como eu estava esperando.

Eu estava toda esportiva, inclusive com os meus prendedores coloridos no cabelo, tênis, calça e pochete. E elas estavam de calça jeans e bolsa.

Mas o almoço foi ótimo, adorei o lugar e com certeza quem vier me visitar vai conhecer. Vou procurar no Google maps pelas trilhas e qualquer dia vou explorar aquele lugar.

Chaves mágicas!

Uma coisa bastante prática aqui são as chaves.

No Brasil, eu tinha pelo menos 8 chaves, duas da UFSC, duas da UNISUL, três de casa e uma da UPA.

Aqui tenho apenas duas. Que funcionam como chaves mágicas.

Pelo menos é assim que eu identifico. A mesma chave abre várias portas.

Eu tenho uma chave para o campus. Abre a porta de entrada da frente e a porta de entrada dos fundos, a minha caixa de correio e também o meu quarto. E tenho outra para a UMIT que abre as duas portas de entrada, também abre a minha sala e a sala onde fica o material de escritório. Só não abre a biblioteca.

A biblioteca da Instituto de Health Tecnology Assesment tem uma chave especial, mas os alunos podem pegar a chave e pegar os livros emprestados. Já retirei dois. Agora preciso ler.

O único detalhe é que se eu perder uma destas chaves eu não entro em lugar nenhum e ainda tenho que pagar uma taxa de 140 euros. Acho melhor não perder!