segunda-feira, 22 de março de 2010

Chegada Hall in Tirol

Peguei um taxi para Hall e fui para o campus, uma simpática moça me recepcionou e mostrou o meu quarto. Não é nada de mais, mas é amplo e limpo. O número do meu quarto é sete, meu número da sorte. O problema é que não há nada no quarto além de cama, colchão, mesa, cadeira, frigobar e armários. E eu ainda por cima estava sem as minhas coisas.

Pensei em fazer contato, mas quando fui ligar o computador verifiquei que precisava de um adaptador.

Precisava urgente ir para o centro e fazer algumas compras.

O professor Uwe foi avisado da minha chegada e mandou uma aluna Ursula para me recepcionar. Ursula é alemã, formada em medicina e faz mestrado com o professor. Ela me mostrou o supermercado e me emprestou travesseiro e roupa de cama, enquanto eu não compro as minhas.

Depois fui para a Universidade falar com o professor, ele fala português e está contente por que vai poder treinar o seu português.

Me recomendaram ir ao centro de Hall para comprar algumas coisas, mas nas poucas casas de comércio que existem eu não encontrei nenhum adaptador, todos eram para entrada (Áustria) e saída (outros países) e eu queria o inverso.

Nesta hora eu já estava sozinha e decidi pegar o ônibus para Innsbruck. Parei no shopping que me recomendaram e comprei algumas coisas para passar uma noite (toalhas, papel higiênico, sabonete, shampoo e até as típicas calçolas alemãs).

Estava difícil achar o adaptador, mas encontrei uma grande loja de eletrônicos. Até olhei os computadores novos, quase comprei um quando o vendedor falou o preço do adaptador (34 euros).

Voltei para casa já estava escuro e um pouco difícil de andar na rua por causa do frio. Fui direto ligar o computador, mas descobri que não tinha senha para acessar a internet.

Estava saindo para pedir auxílio para Úrsula quando bateram na porta. Inka, uma outra aluna do professor Uwe que já morou no Brasil, foi me dar as boas vindas e me convidou para jantar.

Fomos na cozinha do campus, pois o meu quarto não tem cozinha e preparamos a massa.

Inka é alemã e formada em saúde pública, ela já morou em Innsbruck e vai ficar esta semana no campus.

Na cozinha do campus já conhecemos uma moça do Panamá e outro estudante da Índia. É interessante que quando você fala que é do Brasil, muitas pessoas querem ajudar.

Não dormi muito bem na primeira noite, no início estava com frio e depois o quarto ficou muito quente, ainda preciso encontrar um meio termo. Temos também uma diferença de 4 horas aqui, que deve confundir um pouco o meu relógio biológico.

Hoje o sol saiu e eu pensei que poderia sair sem o casaco mais grosso. Quando abri a porta dei meia volta. Agora estou usando a internet na Umit e fui informada que as minhas malas chegaram em Innsbruck pela manhã e que serão encaminhadas para a universidade. O campus fica a dois minutos da Universidade.

Um comentário:

  1. Cá, quando puder dá uma olhada nas minhas fotos do orkut! Fomos de férias pra Alemanha, Paris e Quênia, na África. Guria, o maior frio na Europa, pois fomos em janeiro! Ahahaha, me matei de rir quando tu conta do casaco, é bem assim...Achamos que não vai precisar, mas 2 minutos na rua dá para congelar! + bjooos!

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