quarta-feira, 30 de junho de 2010

Coisas simples.

Encantar-se com coisas simples faz um bem para a alma. Hoje fui assistir ao novo filme do Shrek no cinema e de quebra na volta para casa assisti um lindo show de salsa. Happy Day!

Aprenda e faça você mesmo.

Às vezes é preciso dar um passo para trás para poder avançar. É importante pedir ajuda, muitas pessoas tem muito a ensinar. Difícil é depender da boa vontade dos outros. Por isso, depois de pedir ajuda, aprenda e faça você mesmo.

sábado, 26 de junho de 2010

Medalha de boa ação!

Baden Powell, o fundador do escotismo, iria me dar a medalha de boa ação hoje.

Ontem no jogo do Brasil X Portugal conheci algumas brasileiras. Detalhe, eu era a branquela no meio das mulatas. E assim, ninguém acredita que eu sou brasileira. Mas enfim, fui conversando com uma e com outra e até encontrei algumas que moram em Hall. Na volta para casa, dentro do ônibus, uma delas me disse que ia se mudar hoje.

Sim, prontamente eu me ofereci para ajudar. Enfim, passei a manhã subindo e descendo escada. Já estou craque em fazer mudança mesmo, só em Florianópolis foram 5 em 10 anos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Inferno astral!

Bom dia! Hoje começou o meu período de inferno astral (1 mês antes do aniversário). Não sei se acredito nisso, mas tive que tomar banho frio e com algumas espaçadas gotas de água.

Espero que usar a camiseta da seleção não seja mal agouro. E que os próximos dias sejam cheios de boas novidades. Bom, pelo menos o sol apareceu.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Magdalena.

Após algum tempo algumas coisas viram rotina. A caixa do supermercado, a garçonete da lanchonete da UMIT, a atendente da padaria e o cozinheiro do hospital já me conhecem. Mas de tempos em tempos surgem algumas novidades.

No sábado passado assisti a um concerto de jazz na universidade e hoje resolvi jantar em Magdalena. O detalhe é que Magdalena fica a 1285 metros de Hall. Levei um pouco mais de duas horas para subir e uma para descer.

Hoje foi um dos raros dias em que o sol apareceu. Quando tem sol a paisagem fica muito mais bonita. As montanhas que antes estavam cobertas de neve agora estão cobertas de verde e a neve permanece só no topo de algumas poucas montanhas.

A subida é forte, mas a paisagem compensa. E eu fui “obrigada” a tomar uma cerveja para comemorar a chegada.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Planejando as próximas....

Viajar é uma coisa que eu gosto muito. Já gostava no Brasil, aqui na Europa nem se fala. Meus próximos dois destinos foram escolhidos procurando as companhias aéreas com passagens baratas. Espero que tenha acertado.

No final do mês vou para a Sicilia e no meio de julho para Barcelona. O único problema é que preciso pegar o avião em Munique, quer dizer, não é bem em Munique, pois a Ryanair usa aeroportos secundários, tipo o estilo da Azul no Brasil. Provavelmente, a passagem para Munique será mais cara que o vôo.

Sobre conhecer os lugares, é muito engraçado, que quem mora na região muitas vezes não conhece. Mesmo aqui na Europa, quando falo para as minhas colegas que fui para tal lugar, algumas respondem que nunca foram.

Isso aconteceu comigo em Florianópolis. No segundo ano de faculdade, fui descobrir uma linda piscina natural no canto direito da barra da lagoa. Quando chegamos neste lugar encontramos vários gringos. Naquele momento, caiu a ficha e eu decidi que ia conhecer a cidade onde eu morava.

Com o guia de praias e trilhas na mão sempre tinha um grupo de amigos dispostos a fazer uma trilha comigo. Estas renderam alguns aranhões e marcas pelas pernas, mas com certeza valeram a pena. Talvez ainda restam apenas alguns cantinhos da ilha para conhecer. No Brasil, ainda faltam muitos, mas até que já conheço alguns.

Como diz um amigo: viajar é ótimo. Primeiro você se diverte planejando a viagem, os lugares que vai visitar quanto tempo, onde. Depois, quando você está no local, é tudo novo, diferente. Você nem vê o tempo passar. Terceiro, é muito bom voltar para casa. E quarto, você sempre volta planejando a próxima.

domingo, 13 de junho de 2010

Todo dia é dia....


Uma amiga me lembrou de uma coisa engraçada hoje. Quando tinha 15 anos combinei com um amigo que nos casaríamos aos 28 anos se nenhum dois tivesse casado.

Bem, não sei se subestimamos o tempo ou se ficamos muito exigentes ao longo dos anos. Já estamos nos trinta e foi mais um dia dos namorados que passei sozinha.

Falando em dia dos namorados, acho esta data um pouco complicada.

Para os enamorados acho que tem um certo apelo mercadológico. Assim como outras datas comemorativas como dia das mães e dos pais. Afinal, todo dia é dia de dar presente, mesmo que seja uma flor roubada no jardim ou um sorriso bobo. Todo dia é dia de conquistar a pessoa amada ou demonstrar o quanto ela importante para você. Estar junto é uma escolha e você escolhe a mesma pessoa todos os dias.

Para os solteiros, esta data é sempre motivo de depressão. Dia de ver os casais felizes e perguntar-se qual o meu problema? Porque estou sozinha? Com ou sem respostas a estas perguntas, resolvi aceitar a sugestão de outra amiga e fui curtir o meu dia. Comi sushi, comprei um presente e terminei a tarde na sacada tomando chimarrão. Afinal, todo dia é dia de ser feliz...


Dublin e Cliffs of Moher

Dublin é certamente a cidade dos Pubs. Temple Bar é o nome de um pub, mas também de uma região da cidade que reúne os principais pubs da cidade. Muitas pessoas de outros países vão para lá comemorar o aniversário ou simplesmente aproveitar a vida noturna.

Também é a terra da cerveja, juntamente com a Alemanha e a Áustria, é claro. A guinness é talvez a mais famosa, você não pode sair de lá sem tomar um “pint” de guinness. Quando passamos pela fábrica o guia, do tour que fizemos para a costa oeste, brincou que ali era o centro do universo.

Mas não é só cerveja e Pubs que pode se conhecer nesta cidade.

O Trinity College de Dublin é a universidade mais prestigiosa do país e a estampa mais conhecida da cidade. É uma universidade protestante fundada pela rainha Isabel da Inglaterra em 1591, e que somente em 1966 permitiu a entrada de alunos católicos.

A área viking também é uma área bastante bonita da cidade e inclui o castelo de Dublin fundado em 1204. Também visitamos a catedral St. Patrick´s e as duas principais ruas da cidade a O´Connell St e a Grafton Street. Onde se pode fazer compras e ouvir um pouco da música irlandesa.

Aliás, gostei muito da música irlandesa, comprei até um cd. Mas em casa cheguei a conclusão que justamente o CD que comprei não tinha exatamente o tipo de música que eu tinha gostado.

Uma coisa impressionante é o número de brasileiros que nós encontramos lá. Não os que foram para o congresso, mas muitos que vão para estudar inglês ou trabalhar. Era fácil andar na rua e encontrar pessoas falando português.

Fui com Katharina, uma colega da UMIT, em um passeio de um dia para a costa oeste. Seguimos em direção a Galway e o principal ponto turístico foi Cliffs of Moher. Cliffs são penhascos na beira do mar, neste caso, o mesmo oceano atlântico que temos no Brasil. O local é muito bonito, mas não dá para deixar de falar que temos lugares tão bonitos ou mais no Brasil como Floripa e Fernando de Noronha. Este último, um dia ainda vou conhecer.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

HTAi em Dublin.

Foi um escolha acertada ter ido para o HTAi (Health Technology Assessment) em Dublin.

O evento foi ótimo, estava repleto de referências bibliográficas, até tirei uma foto com o Drummond, aquele mesmo autor que eu estava lendo outro dia.

Revi antigos amigos e também fiz novas amizades. Tinham mais de 50 brasileiros. Muitos da ANVISA, do DECIT/MS e também de algumas universidades, hospitais e da Unimed.

No primeiro dia houve uma sessão sobre o desenvolvimento do HTA nos países do Mercosul. Achei até engraçado ver uma sala repleta de gente falando português. Porém, a conferência foi em inglês para promover a participação dos estrangeiros.

O próximo HTAi será no Rio de Janeiro. Na cerimônia de encerramento passou um filme sobre o Brasil, cheguei a ficar emocionada. Bem, digamos que não é muito difícil me ver chorando de emoção...

Precisamos admitir que não tem povo mais acolhedor que o brasileiro. Fui muito bem acolhida por todo o grupo e em poucos minutos estava me sentindo em casa. Obrigado a todos!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Nem tudo são flores, nem tudo são espinhos.

Esta semana que passou estive envolvida com um curso sobre modelagem e depois com o Congresso Europeu da Sociedade para Tomada de Decisão em Medicina. Os dois eventos foram ótimos e uma grande oportunidade de aprendizagem.

Mas, estava falando com minha irmã sobre às vezes me sentir o patinho feio. Aquele que é diferente, ninguém conhece, ninguém se preocupa realmente em como ele está. Às vezes me sinto a mesma moça que saiu do interior para estudar em Florianópolis. Com a diferença que agora sai de um país em desenvolvimento para um país desenvolvido, educado, onde quase tudo funciona. E estudar no Instituto do Professor Siebert tem um peso ainda maior.

Nesta semana, quando as pessoas me perguntavam da onde eu era. Eu respondia que era do Brasil e estudava na UMIT.... Realmente, estudo na UMIT, mas não sinto que faço parte do grupo. Não é fácil sair do seu nicho e ir para um lugar totalmente diferente. Ainda mais quando se tem a dificuldade de falar uma língua diferente ou não falar, no caso do alemão.

Mas tento transformar tudo isso em combustível para estudar mais e mais. Bem, depois de três dias de curso e quatro dias de congresso, vou para o congresso internacional de Avaliação de Tecnologias em Saúde (HTAi) em Dublin. Aumentar a network também ajuda. Afinal foi assim que conheci o professor.

O congresso começa no domingo. Sexta e sábado vou aproveitar para conhecer a cidade.