Depois teve sinuca com alguns amigos em Innsbruck na quarta.
Na quinta teve dança brasileira na aula de NIA.
Na sexta foi pub irlandês com Imke.
No sábado teve um jantar de despedida com Mareni, Bernd, Gustavo, Camila, Uwe e Silke.
No domingo teve carnaval em Mils e na segunda festa com comidas típicas brasileiras na UMIT que eu mesma preparei.
E ainda teve janta típica com Imke e Katharina.
Vielen Danke.
Ontem fomos assistir o desfile de carnaval de Mils. Na verdade as comunidades de várias vilas se reúnem e celebram o carnaval cada ano em uma cidade. O nome da festa é “Matschgerer”. O desfile inclui algumas figuras típicas como a ala das bruxas, a ala dos bonecos de pau, e a ala dos que usam roupas coloridas e que dançam com uma corda.
Mas também há muitas outras figuras engraçadas. Vale fazer teatro, cantar, dançar. Neste tinha até um moinho de farinha em cima de um caminhão.
Mas a cena mais pitoresca foi a banda tocando Brasil, meu Brasil brasileiro... A estandarte na frente segurando uma bandeira “Rio in Mils” e as sambistas atrás.
Quando cheguei à Europa fiz uma lista de países e cidades que eu queria conhecer. Ficaram faltando algumas da lista e outras foram acrescentadas no meio do caminho.
Ao total de 11 meses foram 14 países e 31 cidades:
Alemanha ( Berlim, Postdam, Munique e Erfurt)
Áustria (Innsbruck, Viena e Salsburg)
Bélgica (Bruxelas)
Espanha (Madri e Barcelona)
França (Paris, St Malo e St Michel)
Grécia (Atenas, MIkonos, Santorini e Naxos)
Holanda (Amsterdam)
Inglaterra (Londres)
Irlanda (Dublin e Cliff of Moher)
Itália (Roma, Milão, Veneza, Pisa e Trapani)
Luxemburgo (Luxemburgo)
Portugal (Lisboa, Porto e Aveiro)
Republica Tcheca (Praga)
Suíça (Zurique)
Achei na internet três receitas que pareciam adequadas. Depois fui percorrer a cidade atrás do polvilho, que descobri ontem que é feito de farinha de mandioca. E agora onde vou assar? Também precisei comprar as forminhas para assar.
Quando cheguei em casa me lembrei que havia esquecido o fermento. Fui conferir a receita e tinha duas sem e uma com fermento. Logo, uma foi deliberadamente eliminada. A segunda foi eliminada pois recomendava bater tudo no liquidificador. Para encurtar o final da história aí está o resultado. E não abatumou hein.
Perguntar qual é a comida típica do Brasil, é sempre uma pergunta difícil. Bem, da Áustria é batata, porco e apfelstrudel. Da Itália é massas e risotos. E do Brasil? Churrasco no sul. Camarão e ostra na ilha formosa. Pizza em São Paulo. Pão de queijo em minas. Moqueca e acarajé em Salvador... Talvez o feijão com arroz, ou a feijoada, mas mesmo assim não dá para dizer que é unanimidade. Bem, a caipirinha é uma exceção, não tem como duvidar que esta é tipicamente associada ao Brasil.
Enfim, o passeio culinário pode variar muito conforme a região e o gosto. Eu já introduzi na Áustria o brigadeiro. Não tem quem desaprove. Aliás, os doces austríacos me decepcionaram um pouco. Bem, sem leite condensado que doce que fica gostoso?
Não, eles não têm leite condensado aqui. A primeira vez que fiz brigadeiro foi com latas trazidas do Brasil pelo Celso e a Mari. A segunda eu encontrei um mercado especializado em produtos diferentes que tem algumas bisnagas de 170g.
Esta semana vai ser a semana do Brasil na Áustria, bom, pelo menos para mim vai ser. Para a aula de inglês de terça feira eu preparei um texto e alguns fotos com paisagens, comidas e coisas típicas do Brasil.
Na quinta teremos NIA com músicas brasileiras. A NIA é um tipo de ginástica com música que descobri aqui e gostei bastante. A professora é a Silke (mulher do professor Siebert). Os movimentos são ritmados de acordo com o som da música e ela sempre traz um novo tema para a aula com uma coleção de músicas bem interessantes.
Para fechar a semana também vou levar alguns quitutes brasileiros na universidade. Parece esquenta pré- Brasil!!!!
O pessoal do instituto combinou que cada um daria de presente um livro. Cada um era para escolher um livro que gostava na infância. A Jane, leia-se Iana, pois aqui o J tem som de I, já tem um biblioteca completa, pelos menos até os próximos 3 anos. Vejam a foto do café e das crianças brincando com os livros.
Imke e Cony me convidaram para ir ao Uniball. Um baile, bastante tradicional em Innsbruck, que reúne todos os estudantes de todas as universidades. Homens e mulheres bem vestidos, salão decorado, cinco bandas (com direito até a música brasileira).
Mas o que mais me surpreendeu deste dia é como eles respeitam a premissa se beber não dirija. Imaginem que fomos e voltamos de ônibus, o detalhe é que a Cony tem carro. Não me lembro de ter feito isso no Brasil nem uma vez.
