Nunca gostei de Pepsi e acho uma palhaçada aquele propaganda que diz que você deve tentar, pois você pode ter uma boa surpresa.
E tenho que tirar o chapéu para a Coca que mais uma vez surpreendeu com a nova propaganda: “os bons são a maioria”.
Viva os bons exemplos, os bons amigos, os bons costumes.
Bem, assisti ao filme ontem. Apesar de reconhecer que o cinema brasileiro melhorou muito ainda acho que seguimos muito uma linha só, que é de relatar a triste realidade do país como em Carandiru, Cidade de Deus, O bicho de sete cabeças, Amarelo manga.
O filme Tropa de Elite também não deixou por menos e colocou o dedo na ferida mais uma vez. No primeiro relata, entre outras coisas, a participação da classe média e alta alimentando o sistema do tráfico de drogas. No segundo, relata a corrupção escrota que existe no sistema. E como o sistema se reorganiza para manter esta falcatrua.
Excelente filme. O problema é saber que para cada capitão Nascimento temos pelo menos uns 20 bandidos para puxar o tapete e semear o caos.
Para comemorar o primeiro mês ostra e peixinho no Ribeirão da Ilha ao lado de uma grande amiga.
Vou também utilizar o blog para trazer informações técnicas, sobre trabalhos da área congressos e assuntos em gerais. Começo com um artigo que foi publicado esta semana que fala sobre interações medicamentosas em pacientes em tratamento para a artrite reumatóide. O artigo foi escrito por uma colega e eu tenho uma pequena colaboração. Para acessar na íntegra ver o link abaixo: http://www.scielo.br/pdf/rbr/v51n1/v51n1a03.pdf
Já na segunda semana voltei com força total ao esporte. 35 km de pedal e dois dias depois um vôlei. Minha vaga já estava garantida graças a Márcia que reservou o meu lugar desde janeiro, e que bem quando cheguei resolveu ter uma entorse no pé e fratura no dedo.
A brincadeira do dia ficou por conta da categoria. Pulei do mirim para o máster e nem percebi. Como disse aos amigos, ainda bem que a vontade de jogar continua a mesma.
Impressionante como fiquei sem saber o que fazer diante de uma situação que aconteceu no supermercado. Uma família estava na minha frente, e meu sexto sentido dizia que aquele pai ia dar um “migué” na atendente do supermercado. Dito e feito. Pegou uma caixa de leite, retirou uma caixinha para passar o código de barras e depois passou com todo o restante sem avisar a atendente. E eu com meus botões, fiquei pensando qual seria a minha reação.
Pagar não estava nos meus planos já que estou quase desempregada neste momento.
Denunciar também não era meu objetivo, pois no final das contas, acabei com pena da família.
Fiquei calada. E ai começou o meu dilema moral pelo ato de outra pessoa. Afinal, quem cala consente? Posso ser acusada de cúmplice? Isso aconteceu com uma caixa com 24 leites, mas poderia ter sido com algo de mais valor.
Para quem esperava o sinal de pedestre ficar verde numa rua que não tinha carros. ou encontrava o jornal disponível para pegar e pagar se assim o desejasse, foi literalmente um choque de cultura.
A sensação que eu tive quando cheguei foi que tudo e nada mudou. Uma sensação estranha de pertencer e não pertencer. A ficha caiu ainda mais na sexta passada quando a minha família partiu e eu estava sozinha na nova casa e com as coisas antigas.
A história do velho mundo novo volta à tona a cada dia, nas pequenas e grandes coisas. A sensação de estar, mas sentir diferente é constante. Aos poucos as coisas vão se organizando, eu sei, mas mesmo assim dá um friozinho na barriga.
