Sábado resolvi conhecer o castelo de Ambras. Fui até a estação de trem e descobri que tinha um ônibus com tur guiado por áudio que levava aos principais pontos turísticos de Innsbruck. Acho que tinha pelo menos seis línguas diferentes para você escolher.
A maior parte dos pontos turísticos que ficavam no centro eu já conhecia e nem parei para conhecer.
O castelo é bonito e fica no alto de uma colina. De lá você tem uma vista bonita da cidade e das montanhas que almocei na semana passada. Nem entrei no castelo, o que eu gosto de ver são os pátios. Resolvi pegar a máquina e caminhar no bosque. Vocês não imaginam a quantidade de bifurcações que eu encontrei. Tem uma foto do mapa que achei. A foto não ficou muito boa, mas dá para ver as várias rotas que você pode seguir.
Acabei dando uma volta de 360 graus ao redor do castelo. Foi bom, fiz o meu exercício do dia e ainda comi uma banana split. Aqui ninguém deixa de comer sorvete por causa do frio. Tem várias sorveterias na rua.
À noite fiquei em casa estudando. Estou esperando chegar a bolsa para comprar as passagens e viajar mais um pouco.
No domingo eu iria visitar uma feira de bicicletas de segunda mão. Foi uma aluna do instituto que me orientou, aliás, a única que pedala no grupo, vem todo dia de Innsbruck para Hall de bicicleta.
Perdi o horário do ônibus que ia direto e resolvi ir até Innsbruck. No meu papel dizia que eu tinha que pegar o trem.
Bem, demorei mais tempo comprando a passagem do que no trem. Acho que Cyta fica só uns 4 km da estação de trem. Uma senhora no trem me orientou quanto a parada e depois fomos andando juntas até perto de Cyta. Estávamos conversando em inglês até que eu disse que era brasileira e ela começou a falar algumas palavras em português.
Tive uma surpresa quando cheguei em Cyta, na verdade não era bem uma feira de bicicletas. Veio na minha cabeça o livro o Caçador de pipas, e a feira de antiguidades que Hassan e seu pai vendiam coisas.
Sim, era uma feira de antiguidades, tinham umas quatro monaretas. Mas também tinha roupa, brinquedos, talhares, pratos, parafusos, livros, LP, e tudo mais que a sua imaginação permitir.
Fui pegar a máquina para bater a foto e percebi que tinha esquecido em casa. Parei um momento e fiquei só olhando aquela quantidade de pessoas, procurando coisas. Pensei comigo, mais uma Europa que eu não conhecia.
Olhei no mapa e resolvi voltar andando, tentar um caminho diferente. Quando estava andando comecei a reparar no céu. Aqui também pode se ver as nuvens pretas decorrentes das cinzas do vulcão.
Quando passei do aeroporto avistei um ônibus que estava indo para o centro e voltei para casa.
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